Orla Sem Lixo conversa com as comunidades de pesca artesanal da Prainha e Vila Residencial

Nos dias 16 e 18 de agosto, foram realizados encontros nas comunidades parceiras do projeto Orla Sem Lixo que participaram das entrevistas feitas pela equipe de Tecnologia Social para conhecer melhor essas comunidades. O objetivo dos encontros foi apresentar as informações coletadas nas 31 entrevistas realizadas com os pescadores artesanais das comunidades localizadas na Ilha do Fundão. Os encontros também tiveram como finalidade informar sobre os próximos passos do projeto com a participação da comunidade e como a equipe do projeto pensou a troca de saberes entre os pescadores e os pesquisadores do Orla Sem Lixo.

 Jairton Alves e Thiago Leão, pesquisadores da frente de Tecnologia Social, em conversa com a comunidade pesqueira da Vila Residencial, Ilha do Fundão, RJ. Foto: Bruna Vasconcelos
Pesquisadores e pescadores presentes na Vila Residencial para a troca de informações sobre as características da comunidade pesqueira local. Foto: Bruna Vasconcelos

Após essa fase inicial, em que o projeto conheceu um pouco melhor essas comunidades, o próximo passo será realizar encontros mais frequentes. Esses encontros terão como finalidade estreitar as relações entre as comunidades e os pesquisadores para aprofundar a troca de saberes com vistas a desenvolver as barreiras de interceptação do lixo flutuante e a tecnologia para coleta e transporte do lixo flutuante. Nesses encontros, é intenção também atualizar a comunidade sobre o andamento do projeto, em suas diferentes frentes. Esses encontros foram batizados pela equipe como “Café com Orla”.

Para o pescador Itamar, presente na reunião da Vila Residencial, as expectativas com o projeto são as melhores: “(A reunião) foi bastante produtiva. Agora temos que botar em prática pra poder evoluir. Tudo o que eu ouvi aqui, tá dentro do que se deve executar pra frente”. O pescador Severino, presente na Prainha, pensa que o projeto é um importante começo para uma possível solução para o lixo flutuante: “é de pouco em pouco, isso demora e tem um custo também, aí tem que ser devagar, mas a gente chega lá. É de formiguinha (o trabalho), vai lá e vem cá, e dá certo.”  

Itamar, pescador da Vila Residencial que esteve presente na reunião e compartilhou suas impressões sobre esse encontro. Foto: Bruna Vasconcelos
Severino, pescador da Prainha que esteve presente na reunião e também compartilhou suas impressões com a equipe do projeto. Foto: Bruna Vasconcelos
Caio Lucini e Gustavo Melo, pesquisadores da frente de Tecnologia Social, em conversa com a comunidade pesqueira da Prainha, Ilha do Fundão, RJ. Foto: Bruna Vasconcelos.

Ao fim das reuniões foi informado aos pescadores que o projeto, em suas diferentes frentes de atuação, desenvolve atividades que podem ter a participação remunerada da comunidade local. Entre essas atividades foram destacadas: aluguel de embarcações para coleta de amostras de água e medição de dados oceanográficos; apoio em ações de limpeza e monitoramento das áreas de manguezal através da retirada e caracterização do lixo removido; levantamento da profundidade local, entre outras. Para promover oportunidade igual para todos, foi iniciado um cadastro dos comunitários interessados nessa prestação de serviços.


Ailton, pescador da Prainha sendo cadastrado pela pesquisadora da frente de Tecnologia Social, Mariana Oliveira para prestações de serviços para OSL na Prainha, Ilha do Fundão, RJ .Foto: Bruna Vasconcelos.

Pescador saindo do Píer da Vila Residencial após o término da reunião. Foto: Bruna Vasconcelos.

Movimentação no píer da Vila Residencial durante a reunião com os pesquisadores nesse local. Foto: Bruna Vasconcelos.
Barcos atracados na Prainha. Foto: Bruna Vasconcelos.

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